Jequitibá-rosa: o novo protagonista
Dentro do conceito de sustentabilidade aplicada, os usos dos espaços foi ressignificado. A Cardim Arquitetura Paisagística acredita na força da biodiversidade brasileira em todos os projetos que executa para que sejam multifuncionais, inovadores e bonitos. E com o Basilio177 não foi diferente.
No Brasil, 90% da vegetação utilizada para a construção de áreas verdes é estrangeira. Isso não só dificulta a manutenção desses projetos como também não fomenta o estudo e a aplicação da nossa enorme biodiversidade, que é a mais rica do planeta, na arquitetura e, consequentemente, em nosso dia a dia.
Por isso, quando é usada a vegetação nativa regional, o jardim demanda menor manutenção, apresenta consumo de água pertinente ao clima, tende a crescer mais rápido e se torna uma paisagem repleta de vida como pássaros e borboletas. No Basilio177, a estrela é o Jequitibá-rosa. Sua beleza é tanta que além de árvore símbolo do estado de São Paulo e do Espírito Santo, seu nome foi dado a cidades, ruas e palácios. É uma espécie ameaçada que pode chegar até 50 metros de altura, trazendo sombra e ar fresco, além da sua beleza monumental. Tolera muito a luz e por isso é usada para revegetação de áreas desmatadas, como já tem sido feito. Sua floração acontece no verão e possui flores da cor creme. Apreciar essa grandiosidade de casa vai ser para poucos.
A praça central do empreendimento vai abrigar uma árvore transplantada com mais de 30 anos de idade, e de uma espécie emblemática da Mata Atlântica: o jequitibá-rosa. Sua importância fez com que o seu nome fosse dado a cidades, ruas e palácios. No passado a espécie foi comum nas florestas que recobriam o atualcentro da metrópole, e hoje ainda pode ser vista na Praça da República e no Pátio do Colégio. Alcança facilmente mais de 300 anos de vida, e um grande porte que vai se tornar um ponto de referência na região, além de permitir ao moradores o convívio com pássaros e sua exuberante copa das janelas.